O presidente do SindCom, Everton Alves (Pingo), afirma que a situação é muito preocupante. “É vergonhoso uma cidade do tamanho de Catalão, com mais de 100 mil habitantes, não ter transporte público disponível para a população. Isso tem afetado diretamente nossa categoria, pois trabalhadores estão sendo obrigados a pedir demissão porque não conseguem chegar ao seu local de trabalho", disse.
Desde a última segunda-feira, 14, a cidade de Catalão está sem operação do transporte coletivo. Por este motivo, o Sindicato dos Comerciários de Catalão (SindCom) denuncia o quão prejudicial a situação tem sido para os trabalhadores comerciários e os empresários locais. O sindicato tem recebido dezenas de reclamações todos os dias, pois centenas de comerciários dependem exclusivamente dos coletivos para se deslocar até o seu local de trabalho.
O debate que envolve os problemas do transporte coletivo da cidade é antigo e a cada ano ganha um novo capítulo. Desta vez, impactado pela pandemia de Covid19, a empresa responsável pelo transporte público (Transduarte) justificou a paralisação do serviço devido ao aumento do preço do diesel; pela redução de usuários, principalmente de estudantes que estão sem aulas presenciais; e também por prejuízos financeiros.
Lembrando que, em janeiro, a Transduarte alterou a frota e reduziu os horários de serviço. A população estava contando com a circulação de ônibus apenas de segunda a sexta, com cinco horários de partida pela manhã e quatro horários no período da tarde, sendo que o último horário de circulação (18h10) não atende boa parte dos trabalhadores da cidade, principalmente os de supermercados e do shopping, que têm uma jornada de trabalho diferenciada. Em geral, eles encerram o expediente às 22 horas, inclusive aos sábados e domingos.
O presidente do SindCom, Everton Alves (Pingo), afirma que a situação é muito preocupante. “É vergonhoso uma cidade do tamanho de Catalão, com mais de 100 mil habitantes, não ter transporte público disponível para a população. Isso tem afetado diretamente nossa categoria, pois trabalhadores estão sendo obrigados a pedir demissão porque não conseguem chegar ao seu local de trabalho. Os empresários estão perdendo mão de obra e os comerciários estão perdendo o seu `ganha pão`. Isso é inadmissível!”, reforça Pingo.
Segundo ele, nos últimos cinco meses, três ofícios foram enviados à Prefeitura e dois à Câmara Municipal de Vereadores. Em todos eles, o SindCom cobra uma resposta do Poder Público com relação a operação dos ônibus na cidade. “Antes, os horários estavam reduzidos. Agora, a circulação está suspensa. Até o momento, o SindCom não recebeu nenhuma resposta oficial da Prefeitura e da Câmara”, esclarece o presidente do SindCom.
Por Assessoria de Imprensa SindCom