PLUGIN_ESTATISTICA
Sindcom - Sindicato dos Empregados no Comércio de Catalão

Notícias

'Do jeito que está não passa', diz Força Sindical

Notícias 07/12/2016
Depois de apresentar a proposta de reforma da Previdência Social aos líderes partidários, o presidente Michel Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, expuseram o texto aos representantes das centrais sindicais, em reunião que durou cerca de duas horas.
 
Após a apresentação, o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) - um dos fiéis aliados do governo -, disse que a reforma "é injusta" e da "forma como está, não passa no Congresso". As centrais planejam mobilizações nas ruas contra a reforma a partir de janeiro.
 
"Do jeito que está a reforma não passa, não preciso nem do apoio dos outros líderes para derrubar isso", avisou Paulinho. "Não tem como o deputado, faltando um ano para a eleição, colocar o dedinho dele lá no botão para aprovar isso, sendo que um [brasileiro] paga uma partezinha pequena, e outro não se aposenta", completou.
 
Paulinho adiantou que apresentará uma emenda propondo uma regra de escalonamento justo para todos. A emenda dele vai propor que a regra 90/100 - que é a soma da idade e do tempo de contribuição, sendo 90 para mulheres e 100 para homens -, que entraria em vigor em 2026, seja antecipada para 2021, acrescentando-se a ela a expectativa de vida.
 
Depois de Paulinho, João Carlos Gonçalves, o Juruna, que é secretário-geral da Força Sindical, disse que as centrais planejam mobilizações a partir de janeiro. "A mudança da Previdência, para melhor, precisará de mobilizações", disse Juruna. Segundo ele, "não bastarão conversas no Congresso, as centrais sindicais precisam fazer o seu papel, questionar as propostas e mobilizar os trabalhadores."
 
Participaram cinco centrais sindicais, menos a Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT e que mantém oposição ao governo Temer. A CUT chegou a confirmar presença na sexta-feira, mas hoje não compareceu. A alegação foi de que a Executiva estava reunida em plenária em Santa Catarina.
 
Reuniram-se com Temer, além da Força Sindical, representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), da Nova Central (NCST) e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). As seis centrais juntas representam mais de 9,8 milhões de trabalhadores.
 
Em nota publicada no site da central, o presidente da CUT, Vagner Freitas, afirma que a entidade "jamais irá aceitar que desiguais sejam tratados de forma igual". Para a CUT, a proposta dificulta o acesso à aposentadoria, elevando a idade mínima para 65 anos e aumentando o tempo mínimo de contribuição de 15 para 25 anos.
 
Segundo o presidente da CUT, "uma coisa é trabalhar até os 65 anos com bons salários, plano de saúde e ambiente saudável. Outra é a rotina de um trabalhador rural, ou da construção civil, que fica exposto ao sol, com condições de trabalho inadequadas, e começa a trabalhar na adolescência".
 
Em nota no site da central, Freitas diz que os brasileiros não podem ser tratados "de forma igual ao filho de um médico, engenheiro ou advogado, por exemplo, que começam a trabalhar aos 24/25 anos ou mais, quando decidem fazer especialização e MBA".

Por Valor Econômico
Fonte: Força Sindical 
Compartilhar

Fale com o Sindicato

Whatsapp

(64) 9 8407-0036

Horário de Atendimento

Funcionamento

Seg, Qua e Sex: 8h - 12h - 13h às 17h

Ter e Qui 8h - 12h - 13 às 18h

ATENDIMENTO SINDCOM
OLÁ, PODEMOS AJUDAR?